quarta-feira, 19 de junho de 2013

A GERAÇÃO Y VAI ÀS RUAS


O Brasil está sendo cenário de protestos  e manifestações de indignação e revolta. A geração Y, jovens nativos da Era Digital, são protagonistas desses protestos. Agora usam as páginas sociais para motivarem este espírito cidadão. Nada mais de ficar estático em frente à tela do computador postando apenas coisas que não mostram interesse. É isso aí, Brasil!!!

Fonte:notícias.terra.com.br

quarta-feira, 12 de junho de 2013

As gerações X, Y, Z e Alfa

O que significa Geração XYZ?

Recentemente tem havido uma necessidade de se nomear as gerações de forma a não alinhar com as mesmas características indivíduos de épocas diferentes. Até há pouco tempo atrás, quando nos referíamos a crianças, adolescentes ou pessoas de meia ou terceira idade acabávamos generalizando comportamento e características, independente da época em que viveram.
Hoje é inaceitável imaginar o comportamento de um adolescente, independente da época que tenha vivido.
Assim, fica fácil entender que um adolescente do Século XIX, com certeza terá características diferentes de um adolescente do início do Século XX, ou dos anos 50, 60 ou 90.

Dessa forma, se optou por chamar as gerações (independente de sua idade, já que as gerações envelhecem) por nomes específicos. As principais classificações das gerações são:

Geração X
A primeira denominação moderna foi a que se denominou Geração X. Esta geração é composta dos filhos dos Baby Boomers da Segunda Guerra Mundial. (Baby Boomer é uma definição genérica para crianças nascidas durante uma explosão populacional - Baby Boom em inglês, ou, em uma tradução livre, Explosão de Bebês. Dessa forma, quando definimos uma geração como Baby Boomer é necessário definir a qual Baby Boom estamos nos referindo). Os integrantes da Geração X têm sua data de nascimento, localizada, aproximadamente, entre os anos 1960 e 1980.

Geração YA Segunda geração foi a denominada Geração Y, também chamada de Geração Next ou Millennnials.
Apesar de não haver um consenso a respeito do período desta geração, a maioria da literatura se refere à Geração Ycomo as pessoas nascida entre os anos 1980 e 2000. São, por isso, muitos deles, filhos da geração X e netos da Geração Baby Boomers.

Geração Z
Formada por indivíduos constantemente conectados através de dispositivos portáteis e, preocupados com o meio ambiente, a Geração Z não tem uma data definida. Pode ser integrante ou parte da Geração Y, já que a maioria dos autores posiciona o nascimento das pessoas da Geração Z entre 1990 e 2009.

Geração XY
Ainda não muito bem definida, a Geração XY é uma maneira de classificar indivíduos da Geração Y que buscam reconhecimento da forma que a Geração X fazia.

Geração Alfa (ou Alpha Generation)
Ainda sem características precisas definidas, a não ser que nascerão em um mundo conectado em rede, a próxima geração, de nascidos a partir de 2010, já tem nome: >Geração Alfa. Poderão ser filhos, tanto da geração Y, como da Geração Z.
Fonte: www.geracaoxyz.com.br

terça-feira, 14 de maio de 2013

Ensino a distância para crianças

 
Entrem e confiram que excelente projeto desenvolvido pelo grupo de ensino iPED. Esta é uma sala de aula virtual para crianças onde elas aprendem os conteúdos escolares com muita cor, animação e diversão. 

Fundada em 2001 e posicionada no mercado como uma verdadeira empresa de educação, o iPED - Instituto Politécnico de Ensino a Distância - investe na formação de valores morais e sociais. A empresa tem a missão de promover a educação de maneira democrática levando ao mercado mais de 500 opções de cursos, em 30 áreas e presente em mais de 60 países. E preocupa-se também com a educação das crianças. E o melhor é que os pais podem acompanhar o desempenho dos filhos através do e-mail.
Este é o link do site: http://www.iped.com.br/kids/

quarta-feira, 1 de maio de 2013

APRESENTANDO: PSICOPEDAGOGO



PSICOPEDAGOGIA COMO FORMA DE PREVENÇÃO AO FRACASSO ESCOLAR 
Por Reinaldo José de Lima¹

A partir da proposta inicial de estar tecendo algumas idéias sobre as possibilidades da atuação da psicopedagogia como forma de prevenção para o fracasso escolar, situa-se, nesta parte, o foco no necessário entendimento do que seria a atuação do psicopedagogo dentro desta perspectiva preventiva. 
Dessa forma propõe-se inicialmente, uma busca por algumas definições acerca da psicopedagogia com o intuito de estar sensibilizando o olhar para novas possibilidades e muito menos para obter uma definição definitiva, o que, definitivamente, não é o caso. Assim Golbert apud Bossa (2000, p. 19-20) traz a seguinte contribuição: 
(...) o objeto de estudo da Psicopedagogia dever ser entendido a partir de dois enfoques: preventivo e terapêutico. O enfoque preventivo considera o objeto de estudo da Psicopedagogia o ser humano em desenvolvimento, enquanto educável. Seu objeto de estudo é a pessoa a ser educada, seus processos de desenvolvimento e as alterações de tais processos. Focaliza as possibilidades do aprender, num sentido amplo. Não deve se restringir a uma só agência como a escola, mas ir também à família e à comunidade. Poderá esclarecer, de forma mais ou menos sistemática, a professores, pais e administradores sobre as características das diferentes etapas do desenvolvimento, sobre o progresso nos processos de aprendizagem, sobre as condições psicodinâmicas da aprendizagem, sobre as condições determinantes de dificuldades de aprendizagem. O enfoque terapêutico considera o objeto de estudo da psicopedagogia a identificação, análise, elaboração de uma metodologia de diagnóstico e tratamento das dificuldades de aprendizagem. 
Conforme afirmado acima é importante e necessário que se permita estar em conexão com variadas relações no intuito de entender as possibilidades de abordagem do trabalho psicopedagógico. A contribuição acima vem reforçar, também, a idéia da prevenção na psicopedagogia e mostra como esta deve estar interligada com os olhares da psicologia, pedagogia, fonoaudiologia, sociologia, antropologia, enfim possibilitando uma conexão contínua com o objetivo de entender o paciente na sua complexidade e ao mesmo tempo na sua singularidade. 


¹ Formado em Pedagogia pela Universidade Católica de Brasília (UCP). Especializando em
Psicopedagogia Clínica e Institucional pela Faculdade Estácio de Sá de Juiz de Fora.

Referência bibliográfica
BOSSA, Nadia A. A Psicopedagogia no Brasil – Contribuições a partir da prática. Porto 
Alegre: Artes Médicas, 2000. 

PALESTRA DE JOSÉ MANUEL MORAN

Evento realizado no Sinpro-SP em homenagem ao Dia do Professor, em Outubro de 2010.



ENTREVISTA NA RÁDIO CBN


BENEFÍCIOS DOS TABLETS UTILIZADOS NO MATERIAL ESCOLAR
Revista CBN - Benefícios dos tablets utilizados no material escolar - CBN »
Entrevista com Samanta Kutscka, pesquisadora da Escola do Futuro, o laboratório da USP que estuda, entre outros temas, a tecnologia para educação

A ESCOLA PÚBLICA QUE VIROU UM GAME



Por Gilberto Dimenstein (colunista do jornal Folha de São Paulo)
Se você quiser ver para onde vai a educação no futuro terá de prestar atenção numa escola pública de Nova York onde quase todo o processo de aprendizagem é feito por games.
Lá não só os profissionais que desenvolvem os games, mas os próprios alunos.
A escola se chama Quest to Learn e faz uma inusitada junção entre professores e designers de jogos, transformando-se num laboratório observado mundialmente.
O estudante é automaticamente avaliado a cada etapa dos jogos - e assim o professor pode atuar de forma individualizada.
Essa experiência apenas reforça o que os educadores mais arejados já sabem: a escola como a conhecemos ( professor dando aula, despejando conteúdo e aluno ouvindo) morreu.
O extraordinário é que o ensino passa a ser individualizado graças às novas tecnologias.
Isso é uma ajuda e tanto especialmente para os pobres, muitas vezes vítimas dos piores professores.

Professor indiano dá aula a 150 mil alunos



Por Gilberto Dimenstein (colunista do Jornal Folha de São Paulo)
Se você é educador e não conhece esse indiano, lamento informar mas você tem um problema de defasagem -e sério.
O professor de engenharia Anant Argawal dá aula ao mesmo tempo para 150 mil alunos espalhados pelo mundo. Sem cobrar nada - e com direito a certificado.
Quem quiser saber para onde vai a educação no futuro tem de prestar atenção - aliás, muita atenção - nesse indiano, que está no Brasil para falar num seminário de educação.
Isso porque ele comanda uma experiência que junta Harvard e MIT, entre outras instituições de excelência, numa plataforma de ensino a distância, batizada de edX.
Quando se juntam duas universidades desse porte, com tanta gente inovadora e ousada (e, claro, muito dinheiro), para reformular a educação, melhor não desgrudar o olho.
Essa experiência está dizendo o seguinte: cada vez mais aprenderemos em qualquer lugar e qualquer hora, numa interação que depende da montagem de redes de conhecimento não presenciais, mas virtuais.
Uma das grandes notícias recentes da humanidade é como as melhores universidades do mundo estão abrindo gratuitamente seus conhecimentos para qualquer pessoa emcursos gratuitos.
*
É possível assistir à palestra do professor Anant via Youtube amanhã às 17h no site do evento.

sexta-feira, 26 de abril de 2013

JEAN PAUL SARTRE



Jean-Paul Charles Aymard Sartre foi um filósofo, escritor e crítico francês, conhecido como
 representante do existencialismo. Acreditava que os intelectuais têm de desempenhar um 
papel ativo na sociedade.
Frase conhecida do filósofo: "Não importa o que fizeram com você. O que importa é o que você faz com aquilo que fizeram com você."

Fonte: pt.wikipedia.org

DIREITO À EDUCAÇÃO


O Direito à educação é parte de um conjunto de direitos chamados de direitos sociais, que têm como inspiração o valor da igualdade entre as pessoas.
No Brasil este direito apenas foi reconhecido na Constituição Federal de 1988, antes disso o Estado não tinha a obrigação formal de garantir a educação de qualidade a todos os brasileiros. O ensino público era tratado como uma assistência, um amparo dado àqueles que não podiam pagar. Durante a Constituinte de 1988 as responsabilidades do Estado foram repensadas e promover a educação fundamental passou a ser seu dever:


“A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.”
Constituição Federal de 1988, artigo 205.


Além da Constituição Federal, de 1988, existem ainda duas leis que regulamentam e complementam a do direito à Educação: o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), de 1990; e a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), de 1996. Juntos, estes mecanismos abrem as portas da escola pública fundamental a todos os brasileiros, já que nenhuma criança, jovem ou adulto pode deixar de estudar por falta de vaga.


É direito da criança e do adolescente:
  • ter acesso à escola pública e gratuita próxima de sua residência;
  • ser respeitado por seus educadores;
  • ter igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;
  • direito de contestar os critérios de avaliação, podendo recorrer às instâncias escolares superiores.

São deveres dos pais:
  • matricular seus filhos (ou pupilos) na escola;
  • acompanhar a freqüência e aproveitamento de suas crianças e adolescentes na escola.
O descumprimento destes deveres pode ser identificado como crime de abandono intelectual (quando a criança não é matriculada na escola), ou infração administrativa (quando os pais não acompanham o desenvolvimento no aluno na escola).

É dever do Estado assegurar à criança e ao adolescente:
  • ensino fundamental (da 1ª à 8 série), obrigatório e gratuito, inclusive para os que a ele não tiveram acesso na idade própria;
  • ampliar gradativamente a oferta do ensino médio (colegial); 
  • atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência (de preferência na rede regular de ensino);
  • atendimento em creche e pré-escola às crianças de zero a seis anos de idade;
  • acesso aos níveis mais elevados do ensino, da pesquisa e da criação artística;
  • oferta de ensino noturno regular, adequado às condições do adolescente trabalhador;
  • atendimento no ensino fundamental, através de programas que garantam material didático-escolar, transporte, alimentação e assistência à saúde.
Caso a garantia do ensino público obrigatório e oferecido de maneira regular seja descumprida, o Poder Público pode ser responsabilizado (artigo 209, §2º da Constituição Federal), e o chefe do executivo (prefeito, governador) pode até mesmo ser deposto.

terça-feira, 16 de abril de 2013

TECNOLOGIA A SERVIÇO DA EDUCAÇÃO


APRENDENDO BRINCANDO


Este é um site que ajuda crianças no período de alfabetização. Tem um conteúdo super legal com jogos nas seguintes temáticas: dengue, educação alimentar, vida marinha, meio ambiente, raciocínio, etc. A garotada vai gostar!!!

JOGOS ELETRÔNICOS QUE INFLUENCIAM NA APRENDIZAGEM


Jogos eletrônicos, aprendizagem e outras coisas


Por Cláudio Lúcio Mendes*


15/10/2012


Com a criação de videogames e dos computadores pessoais, a partir de meados da década de 1970, uma grande variedade de games foi lançada, fazendo algumas questões aparecessem com força e recorrentemente no cenário educacional: os jogos eletrônicos ajudam na aprendizagem? Como isso ocorre? A tecnologia utilizada nesses jogos transforma imagens, sons e personagens, criando cenários próximos do real. Além disso, eles estão diretamente ligados ao consumo, com a internet, o cotidiano, a política, com as nossas vidas enfim. Os jogos eletrônicos são parte de um ambiente no qual crianças nascem e rapidamente são conectadas a máquinas (em alguns casos, literalmente, como os recém-nascidos em incubadoras hipermodernas de algumas UTIs). A constituição dessas crianças como seres humanos se dá em meio a essas conexões. Sem sombra de dúvidas, os jogos eletrônicos são artefatos (tecno)culturais envolvidos com a educação, com a escola, com a aprendizagem.
Aprendizagem
Para não deixar dúvidas sobre como entendemos 'aprendizagem', apontamos para uma noção que se baseia em aspectos filosóficos. Dentro de uma longa tradição, inspirada em Aristóteles e estabelecida por Tomás de Aquino para o campo educacional, pensamos a educação com seus dois grandes processos: o ensino e a aprendizagem. Partindo das noções de ato e potência em Aristóteles, Aquino afirma que o ensino é a atitude que o professor - e, no caso deste texto, os jogos eletrônicos - pode promover, potencializando a aprendizagem do aluno. Nesse sentido, a aprendizagem estará em potência, como uma força que precisa de um empurrão para funcionar. Contudo, somente funcionará com o interesse e a participação do aluno (ou aprendiz). Dito de outra maneira, educar só seria possível pelo ato de alguém que já aprendeu (ou domina ou mesmo detém) um saber, agindo consciente e de maneira planejada sobre outro alguém que potencialmente poderá (e quer) aprender.
Trazendo para nosso tempo, podemos dizer que o ato e a potência para se educar fazem parte de um complexo que pode ser descrito por conexões entre os envolvidos, fazendo surgir processos de ensino (em ato) e aprendizagem (em potência) constantes. O ato e a potência se complementam, mas são processos distintos, não ocorrendo concomitantemente: é necessária a aprendizagem sobre algum conhecimento estabelecer-se (sempre na busca de se resolver um problema) para que tal conhecimento possa ser ensinado. Dessa forma, ensino e aprendizagem estão em um looping constante e infindável.
Pensando nas complexas conexões promovidas pelos jogos eletrônicos, relacionadas aos processos de ensino e aprendizagem, parece-nos central refletirmos sobre as imagens e os sons. Os processos de ensino e aprendizagem (entendidos aqui também como conexões máquina-jogador) são montados com as imagens e os sons na configuração das cenas que compõem os jogos. Ao jogar jogos eletrônicos, ver filmes ou assistir televisão, procure tirar o som. A cena muda totalmente. Muito do sentido que se quer dar desaparece, passando a ser interpretado das mais variadas maneiras, afastando-se muito dos objetivos de projetistas (no caso dos jogos eletrônicos), produtores e diretores (no caso de vídeos e do cinema). Sendo assim, em jogos, na televisão e no cinema imagem e som não se separam. Eles são vivenciados de forma indissociável e devem ser pensados da mesma maneira: como imagens-sons.
As imagens-sons podem ter estéticas específicas, sendo uma delas a 'estética da violência'. Partimos do princípio de que vários artefatos (tecno)culturais (vídeos, filmes, desenhos animados, jogos eletrônicos) são elaborados com base em lógicas que colocam atos de violência (lutas corporais ou com armas brancas, tiroteios, explosões, etc.) como mecanismos centrais na construção de suas histórias e narrativas. Parece-nos que esses mecanismos são usados especialmente porque fazem esses produtos venderem. Para isso, não bastaria que eles demonstrassem atos de violência. Tais atos devem ter uma beleza que produzirá em quem os consome sensações e efeitos de conexão pautados, deliberadamente, em imagens-sons que modificam a realidade percebida em torno da violência. A violência deixa de ser algo abominável para ser algo desejado de se ver no desenvolvimento do jogo.
Somos ensinados a dizer não para a violência (pelo menos como princípio), mas podemos dizer sim para a violência que se pode consumir como uma estética que circula nos artefatos da indústria cultural.
Para que o mar de imagens-sons seja conhecido pelos jogadores, do início ao fim, esses precisam desenvolver as mais diversas conexões, construindo diversificados (e, em algumas vezes, sofisticados) processos de ensino e aprendizagem. As conexões motoras são aperfeiçoadas por meio dos movimentos das mãos e dos dedos que entram em circuito com as imagens-sons. As conexões visuais, para estabelecer a diferenciação do que vai se fazer, são promovidas pelas perspectivas e movimentos entre as imagens-sons, forçando os jogadores a aperfeiçoarem uma conexão óculo-manual para melhor desempenho no jogo. Uma correlação dessas conexões é observada quando se analisam os gestos aprendidos pelos jogadores em relação às ações e situações propostas nos jogos, ocorrendo, assim, um tipo de economia dos gestos.
Nos jogos, encontramos formas de conexão com os gestos quase infinitesimal, nas quais quem joga precisa responder com a maior eficiência possível ao que os jogos querem ensinar. Uma economia dos gestos que se baseia em esquemas minuciosos, procurando posições mais eficientes para se responder às ações montadas: detalhes da posição da mão, do tronco, dos olhos, da coluna, dos pés, das pernas; isto é, cada segmento do corpo comporá a ação de seu todo. Atacar, defender, virar, atirar, desviar, recuar, avançar são, muitas vezes, ações ensinadas/aprendidas em microposições e micromovimentos, em circuitos com as imagens-sons.
Como vimos, o universo dos jogos traz diversas formas de educar. Por isso, argumento a favor de análises mais específicas que busquem estudar cada jogo em si mesmo e seus efeitos educativos sobre os jogadores e, quiçá, nos ambientes escolares. Interpretando-os simplesmente de forma homogênea - como se fossem artefatos com objetivos, conteúdos e estratégias idênticos -, muito pouco contribuiremos para que professores e pais entendam as conexões criadas (como processos de ensino e aprendizagem) entre seus alunos, seus filhos e os jogos eletrônicos em geral.
Cláudio Lúcio Mendes é professor do Departamento de Educação da Universidade Federal de Ouro Preto.

Fonte: http://www.univesp.ensinosuperior.sp.gov.br

ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE

Acesse e tire as suas dúvidas http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8069.htm

DE OLHO NO VESTIULAR

Agenda

DICA DE LEITURA


     Aí vai a dica de um excelente livro que comprei esta semana. É o livro Escolha Profissional, da Turma da Mônica Jovem. É escrito pelo conhecidíssimo Atonio Carlos Vilela, autor de títulos como Coisas Que Todo Garoto Deve Saber e Mais Coisas Que Toda Garota Deve Saber.
     É um livro que ajuda jovens estudantes do ensino fundamental e alunos do ensino médio a escolher sua profissão a partir de perguntas como "Por que trabalhar?" ou "O que eu quero fazer?". E os leva também a reflexões sobre vocação, influências, conhecendo a si mesmo e a importância do estudar. Além de dar excelentes dicas sobre cursos técnicos, empreendedorismo, novas profissões, etc. Ajudando também a conhecer muitos cursos nível superior; e como passar pela fase acadêmica.
"[...] Você vai encontrar neste livro informações valiosas sobre as principais profissões e carreiras. Encontrará também uma série de dicas para testar a sua vocação. Desfrute esta leitura!_ indica o professor José Pastore, da Universidade de São Paulo(USP).
     Este livro é indicadíssimo também para a leitura de pais e educadores em geral.

quarta-feira, 10 de abril de 2013

QUALIDADE NA EDUCAÇÃO


    Esta é uma triste realidade da nossa educação. Passaram uma maquiagem sobre os números das estatísticas e, aparentemente temos um país quase 100% alfabetizado.
    Porém, conhecendo afundo a realidade nas escolas, vemos crianças que são aprovadas sem saber ler, escrever ou sequer interpretar uma frase... quem dirá um texto!
    O país precisa de qualidade na educação, pois este é um processo fundamental na formação de qualquer indivíduo. Então, declaremos fim a esta banalização e descaso com o sistema de ensino brasileiro.

domingo, 7 de abril de 2013

A IMPORTÂNCIA DO BRINCAR PARA O DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA

    Separamos aqui uma matéria com a professora Tizuko Morchida, da USP.
    Ela aborda a importância do lúdico no desenvolvimento da criança. Pois as brincadeiras e os brinquedos estimulam a socialização, a criatividade, o direito de escolha e a avaliação do brinquedo manuseado, conhecer a realidade do mundo ao seu redor e etc. 
    É importante o desenvolvimento do corpo, da mente e da possibilidade de criar. Por isto, o brincar é um direito de toda criança.


sexta-feira, 5 de abril de 2013

APRESENTANDO: ORIENTADOR EDUCACIONAL


por Lidia Maria Kroth
   Até que ponto estará o Orientador realmente consciente do seu papel, dos seus direitos e dever?
A consciência de si, e da realidade concreta que o cerca, o conhecimento de seu papel frente a esta realidade, vão dar validade e significação à história do homem. No entanto, o homem nasce dentro de um mundo já interpretado e criado. Este fato propicia certa alienação e despreocupação com a análise e reflexão deste mundo. 
Segundo Heloisa Lück (1982), “o homem se torna acrítico, mais receptor que transmissor, mais paciente que agente. É necessário interferir neste contexto. Sendo assim, cabe à educação, estimular e promover a formação da consciência, ou seja, estabelecimento de identidade pessoal do homem e compreensão de seu relacionamento com o mundo. Este processo não pode ser considerado acabado e sim entendido como dinâmico e um constante “dever ser”. Deve despojar-se de preconceitos e subjetividade. “
Mosquera (1978) afirma que “a vida autêntica inicia quando nos negamos a permanecer na alienação e na desumanização e caminhamos rumo a uma vida consciente, autêntica e mais humana. O processo educativo deve ter como função primordial à formação da consciência do indivíduo, entendida como conscientização do homem enquanto homem e não orientado por uma ideologia política. Não se trata de doutrinação, mas sim ensinar a pensar e não, o que pensar. Deve possibilitar ao homem aumento de sua capacidade e liberdade de escolha.”
   Conforme as citações acima, o homem tendo uma maior consciência de si torna-se um ser crítico, atuante e transformador do mundo que o cerca sendo importante a observação de tudo o que está ao ser redor.
  Algumas vezes a atuação do Orientador Educacional é comprometida pela imagem formada ao longo dos anos. Isto se torna mais sério quando se sabe que a consciência de si não é feita isoladamente, mas através de relações. Por outro lado, o Orientador deve ter o cuidado de não ser o doutrinador, no sentido de determinar a consciência crítica dos alunos.
   O sentimento de identidade do homem inicia quando ele concebe o mundo exterior como coisa separada e independente dele, quando começa a tomar consciência de si mesmo, como sujeito de suas ações, quando é capaz de dizer,  EU SOU.
   Referindo-se ao papel do Orientador Educacional, Alzira Tenfen da Silva (1981), relaciona, a partir da posição de diversos autores, alguns dos papéis a ele atribuídos, tais como:
  • Especialista – prioridade ao aconselhamento psicopedagógico.
  • Generalista – orientação de grupo, registro de alunos, sessões de aula, aplicação de testes, organização de classes, fichas cumulativas, etc.
  • Monitor – orientação centrada no aluno.
  • Assessor – orientação centrada no contexto.
  • Consultor e assessor – assessoramento de pessoas e pequenos grupos, consultando professores, diretores, pais e outros.
  • Agente de mudança – revisão crítica.
  • Profissional de ajuda – ajuda, assessoramento.
  • Catalizador – o indivíduo realizando seu próprio papel.
  • Conselheiro e guia pessoal do aluno.
  • Agente de informações sobre oportunidades educacionais e ocupacionais.
  • Orientador da vocação do aluno.
  • Mediador entre comunidade escolar e familiar.
  • Membro do grupo profissional.
   A identidade do Orientador Educacional como um profissional e o seu posicionamento frente à vida são fatores que caracterizam o desencadeamento do processo de Orientação.
    Dá-se o conflito de papéis quando o Orientador Educacional não consegue realizar o que é de sua competência e realiza atividades incompatíveis com sua formação.
   O posicionamento do Orientador Educacional deve incluir uma ética profissional, debatendo questões práticas, capazes de suscitar-lhe operações de pensamento que o desafiam e levam à reflexão e à pesquisa em busca de uma autêntica identidade apoiada em valores significativos.
    Em toda a ação do Orientador Educacional é necessária uma reflexão contínua sobre a realidade que o cerca, possibilitando-lhe um posicionamento profissional mais adequado. Ter sempre presente em suas atividades os princípios que servem de suporte ao processo de orientação, levando-o a uma ação mais consistente e coerente.
     O Orientador Educacional, muitas vezes, não tem condições de realizar todas as tarefas que lhes são pertinentes, correndo o risco de tornar-se generalista, ou de esvaziar sua ação, a ponto de torná-la irrelevante na escola. 
      De acordo com Saviani (1980), “... a especialidade no campo educacional, como toda especialidade, só faz sentido na medida em que a área básica não seja perdida de vista... a especificidade da Orientação Educacional é apenas... a divisão no plano de educação...”.
    Orientadores Educacionais são antes de tudo, educadores, e a finalidade de toda e qualquer ação orientadora é educativa.
    Se a escola é uma instituição que tem por finalidade ensinar bem à totalidade dos alunos que a procuram, Orientador Educacional têm por função fundamental mobilizar os diferentes saberes dos profissionais que atuam na escola, para que a escola cumpra a sua função: que os alunos aprendam.
    Partindo da condição comum de educadores, cada um desempenha tarefas específicas, capacitado pela habilitação específica, cujo sentido é dado pelos fins comuns.
   A investigação sobre a realidade vivencial do aluno e sua percepção desta realidade deve ser o ponto de partida e o fio condutor do processo pedagógico.
    O Orientador Educacional que, através da investigação sobre a realidade, percebe que no processo de ensino-aprendizagem estão em jogo inúmeras relações, compreende que as relações na escola não são um fim em si mesmo, mas meio para que o aluno aprenda e amplie o seu conhecimento sobre “relações de ajuda”, passando a trabalhar as diferentes relações, que podem influenciar para que o aluno aprenda.
  O desenvolvimento de uma concepção crítica de educação comprometida com a realidade social e com sua transformação não prescinde do planejamento. Planejar envolve, em sua base, compreender a realidade em todos os seus desdobramentos, tanto de tempo, quanto de espaço.
    Segundo Heloísa Lück  (1991), “Planejar a Orientação Educacional implica delinear o seu sentido, os seus rumos, a sua abrangência e as perspectivas de sua atuação. Vale dizer que esse planejamento envolve antes de tudo, uma visão global sobre a natureza da Educação, da Orientação Educacional e de suas possibilidades de ação”.
   Durante a década de 80, o sentido da Educação e da Orientação Educacional foi questionado, a tal ponto que grande parte das obras publicadas na área evidenciaram um resultado muito maior de menosprezo ao papel da escola como agente de Educação e de estabelecimento da anti-orientação educacional do que de explicitar sua natureza e configurar as possibilidades de sua atuação.
   É importante, ter em mente, que de nada valem as boas idéias, se não vierem a revestir ações que as ponham em prática.
    A Orientação Educacional tem certas funções (ações) clássicas a serem desempenhadas no contexto pedagógico em que estejam inseridas, funções essas cujo sentido não é estático, mas sim, transforma-se continuamente, em razão da interação múltipla de variados fatores, que ocorre no processo dinâmico da prática social pedagógica.

Funções e Atribuições do Orientador Educacional

Educação Infantil
    A Orientação Educacional na Pré-Escola é muito importante no contexto escolar pelo papel que exerce junto à comunidade escolar.
   Oportuniza a visão criativa do profissional, na conscientização dos pais no dever de participar ativamente nas atividades escolares.
    Desperta nos educadores, pais e professores, a necessidade da observação em todos os momentos da vida da criança.
    Sugere programa de ação integrada entre pais, professores, orientadores educacionais que fortaleça a responsabilidade de todos na ação conjunta da educação.

Ensino Fundamental
   A Orientação Educacional no Ensino Fundamental tem duas tarefas distintas a executar. São elas: uma correspondente as quatro primeiras séries e a outra, às quatro últimas séries.
   As atribuições do Orientador Educacional no Ensino Fundamental são:
•Desenvolver junto ao educando, crianças que, são um trabalho de adaptação dos mesmos no ambiente escolar;
•Desenvolver nos educandos, atitudes de otimismo e admiração com o mundo que os cerca;
•Propiciar atividades que favoreça a socialização, a confiança em si e nos outros, a iniciativa e a criatividade dos educandos;
•Deve dirigir as vistas dos educandos para os horizontes do mundo, para que descubram, com encanto, o próximo, em movimento de distanciamento dos dois centros que são o lar e a escola;
•Habituá-los a viver e a conviver no ambiente escolar para que no mesmo se ajustem e melhor revejam suas potencialidades, a fim de melhor serem atendidos e orientados;
•Observar os educandos quanto às suas peculiaridades de comportamento e temperamento, com a cooperação dos professores;
•Nas últimas quartas séries de Ensino Fundamental, o Orientador deve dedicar-se com mais afinco à exploração e desenvolvimento das aptidões e preferências do educando. Vê-se, então, a necessidade de se intensificar o funcionamento das atividades extras-classes, bem como as oportunidades de visitas, excursões e estágios, para que aptidões e preferências tenham mais oportunidades de se manifestarem e se desenvolverem;
•Revelar profissionalmente, o mundo do trabalho, uma vez que o educando, deva fazer a opção de curso profissionalizante;
•Cuidados que fazem necessários como a educação sexual e a formação moral, pois existe o advento da crise pubertária e o despertar do espírito crítico.

Ensino Médio    O Ensino Médio tem por objetivo proporcionar ao educando a formação necessária ao desenvolvimento de suas potencialidades com elementos de auto-realização, preparação para o trabalho e o exercício consciente da cidadania.
    Preocupa-se em esclarecer quanto à formação profissional, além, da incumbência de melhor orientar o jovem numa formação profissional.
    Tem a preocupação de orientar quanto às aptidões, tipos de profissões para os níveis técnicos ou universitários.

As atribuições do Orientador Educacional no Ensino Médio são:
•Realizar serviço integrado com o Serviço de Supervisão Escolar, visando o acompanhamento do rendimento escolar do aluno;
•Participar dos Conselhos de Classe dando aconselhamento psicopedagógico oferecendo e coletando informações;
•Propor atividades que favoreçam as relações interpessoais, aluno x professor e aluno x aluno e demais elementos da escola;
•Participar da elaboração do Plano do SOE e do Plano da Escola;
•Participar do critério para a constituição de turmas;
•Selecionar atividades e desenvolvê-las atendendo as necessidades dos alunos para melhor conhecimento de si e do grupo;
•Participar da compatibilização do Regimento Interno com a Legislação e Diretrizes propostas pelo currículo;
•Participar das atividades de sondagem para a elaboração do diagnóstico da população escolar e da comunidade;
•Participar da avaliação interna da Escola e do Serviço;
•Manter atualizado o dossiê do aluno;
•Assistir ao aluno individualmente ou em grupo em sessões programadas e sistemáticas;
•Programar e coordenar atividades de informação profissional, envolvendo professores, família e comunidade;
•Promover e/ou participar de reuniões e/ou sessões de estudo com professores;
•Manter-se informado sobre as necessidades do mercado de trabalho;
•Participar e acompanhar a execução de projetos e atividades especiais desenvolvidas na escola, oriundos de órgãos superiores;
•Manter-se atualizado em assuntos educacionais.

Aspectos Legais do Orientador Educacional no Contexto Educacional

  A Orientação Educacional no Brasil nem sempre aconteceu de forma sistemática na escola. Encontra-se suas raízes na Lei Orgânica do Ensino Industrial de 30 de janeiro de 1942 e no Decreto Lei nº 4244 de 04 de abril de 1942 que estabelece as diretrizes para a Orientação Educacional como função de encaminhar os alunos nos estudos e na escolha da profissão, sempre em entendimento com sua família. Porém, em seu artigo 50, a Orientação Educacional é concebida como um processo de adaptação do sujeito ao meio visando os problemas dos alunos, seus desvios que perturbam a vida da escola.
   Com o passar dos anos, o Orientador Educacional continuou a dirigir sua atenção ao aluno “irregular”, tendo que, “corrigir, encaminhar, isto é, adaptar o aluno a rotina da escola, ao invés de dirigir a sua ação ao processo integral de desenvolvimento da atividade educativa. Desta forma, se efetivava as intenções do Decreto Lei nº 4073/42 que reduz as funções da Orientação Educacional às atividades isoladas do contexto da escola, reduzindo-a a um veículo escolar repudiado por alunos e professores.”
  Em dezembro de 1968, em Brasília, foi aprovada a Lei nº 5564 que provê sobre o exercício da profissão do Orientador Educacional. A promulgação da Lei em 21 de dezembro de 1968 significou um avanço na definição e profissionalização do Orientador Educacional.
  Até a década de 70, em todo nosso país, a Orientação Educacional se apoiou num referencial basicamente psicológico reforçando a ideologia de aptidões.
   Com a Lei 5692/71, a Orientação Educacional passa a ser obrigatória no Ensino de 1º e 2º graus, para atender o objetivo de “qualificação para o trabalho” e de “sondagem de aptidões”. O artigo 10 refere-se: “Será instituída obrigatoriedade a Orientação Educacional nas escolas, incluindo Aconselhamento Vocacional, em cooperação com os professores, a família e a comunidade”.
   A partir das determinações desta lei, a Orientação Educacional desenvolve a sua prática nas escolas, baseada no autoconhecimento, nas relações pessoais, sondagem de aptidões e interesses, informações sobre as profissões e mercado de trabalho. As técnicas de aconselhamento, entrevistas, aplicação de testes, inventário de interesses, sociogramas, atendimentos a problemas disciplinares pautam a  ação cotidiana do Orientador Educacional.
    Portanto, em 26 de setembro de 1973, é assinado o Decreto nº 72.846 regulamentando a Lei nº 5.564, de 21 de dezembro de 1968 que provê sobre o exercício da profissão de Orientador Educacional.

DECRETO Nº 72.826 – DE 26 DE SETEMBRO DE 1973
O Presidente da República, usando da atribuição que lhe confere o artigo 81, item III da Constituição, decreta:
Art. 1º - Constitui o objeto da Orientação Educacional a assistência ao educando, individualmente ou em grupo, no âmbito do ensino de 1º e 2º graus, visando o desenvolvimento integral e harmonioso de sua personalidade, ordenando e integrando os elementos que exercem influência em sua formação e preparando-o para o  exercício das opções básicas.
Art. 2º - O exercício da profissão de Orientador Educacional é privativo:
I – Dos licenciados em Pedagogia, habilitados em Orientação Educacional, possuidores de diplomas expedidos por estabelecimentos de ensino superior oficiais ou reconhecidos.
II – Dos portadores de diplomas ou certificados de Orientador Educacional obtidos em cursos de pós-graduação, ministrados por estabelecimentos oficiais ou reconhecidos, devidamente credenciados pelo Conselho Federal de Educação.
III – Dos diplomados em Orientação Educacional por escolas estrangeiras, cujos títulos sejam revalidados na forma da lei em vigor.
Art. 3º - É assegurado ainda o direito de exercer a profissão de Orientador Educacional:
I – Aos formandos que tenham ingressado no curso antes da vigência da Lei nº 5692/71, na forma do art. 63, da Lei nº 4024, de 20 de setembro de 1961, até a 4ª série do ensino de 1º e 2º graus.
II – Aos formandos que tenham ingressado no curso antes da vigência da Lei nº 5692/71, na forma do art. 64, da Lei 4024, de 20 de setembro de 1961, até a 4ª série do ensino de 1º grau.
Art. 4º - Os profissionais de que tratam os artigos anteriores, somente poderão exercer a profissão após satisfazer os seguintes requisitos:
I – Registro dos diplomas ou certificados no Ministério da Educação e Cultura.
II – Registro profissional no órgão competente do Ministério da Educação e Cultura.
Art. 5º - A profissão de Orientador Educacional, observadas as condições previstas neste regulamento, se exerce, na órbita pública ou privada, por meio de planejamento, coordenação, supervisão, execução, aconselhamento e acompanhamento relativo às atividades de Orientação Educacional, bem como por meio de estudos, pesquisas, análises, pareceres compreendidos no seu campo profissional.
Art. 6º - Os documentos referentes ao campo de ação profissional de que trata o artigo anterior só terão validade quando assinados por Orientador Educacional, devidamente registrado na forma desse regulamento.
Art. 7º - É obrigatório à citação do número de registro de Orientação Educacional em todos os documentos que levam sua assinatura.
Art. 8º - São atribuições privativas do Orientador Educacional:
a) Planejar e coordenar a implantação e funcionamento do Serviço de Orientação Educacional em nível de:
- Escola
- Comunidade
b) Planejar e coordenar a implantação do Serviço de Orientação Educacional dos órgãos do Serviço Público Federal, Estadual, Municipal e Autárquico; das Sociedades de Economia Mista, Empresas Estatais, Paraestatais e Privadas.
c) Coordenar a orientação vocacional do educando, incorporando-o ao processo educativo global.
d) Coordenar o processo de sondagem de interesses, aptidões e habilidades do educando.
e) Coordenar o processo de informação profissional e educacional com vistas à orientação vocacional.
f) Sistematizar o processo de intercâmbio das informações necessárias ao conhecimento global do educando.
g) Sistematizar o processo de acompanhamento dos alunos, encaminhando a outros especialistas aqueles que exigirem assistência especial.
h) Coordenar o acompanhamento pós-escolar.
i) Ministrar disciplinas de Teoria e Prática da Orientação Educacional, satisfeitas as exigências da legislação específica de ensino.
j) Supervisionar estágios na área da Orientação Educacional.
k) Emitir pareceres sobre matéria concernente à Orientação Educacional.
Art. 9º - Competem, ainda, ao Orientador Educacional as seguintes atribuições:
a) Participar no processo de identificação das características básicas da comunidade.
b) Participar no processo de caracterização da clientela escolar;
c) Participar no processo de elaboração do currículo pleno da escola;
d) Participar na composição, caracterização e acompanhamento de turmas e grupos;
e) Participar do processo de avaliação e recuperação dos alunos;
f) Participar do processo de encaminhamento e acompanhamento dos alunos estagiários;
g) Participar no processo de integração escola-família-comunidade;
h) Realizar estudos e pesquisas na área da Orientação Educacional.
Art. 10º - No preenchimento de cargos públicos, para os quais se faz mister qualificação de Orientador Educacional, requer-se, como condição essencial, que os candidatos hajam satisfeito, previamente, as exigências da Lei nº 5564, de 21 de dezembro de 1968 e deste regulamento.
Art. 11º - Este decreto entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.
(D.O. U. de 27-9-1973)
A Lei 9394/96 mantém as propostas anteriores”.

Objetivos da Orientação Educacional

    Orientar o educando em seus estudos, a fim de que os mesmos sejam mais proveitosos.
Como complementação do primeiro objetivo, ensinar a estudar. É impressionante a quantidade de educandos de todos os níveis que se perdem nas obrigações escolares por não saberem estudar, com desperdício de tempo e energia.
   Este objetivo é dos mais importantes e cuja efetivação deveria ter início no Ensino Fundamental e continuar por todos os níveis de ensino. Ensinando o educando a estudar em função do nível de ensino que estivesse cursando, pois muitos fracassos escolares são devido ao fato do educando não saber estudar, com desperdício de tempo e esforço, conduzindo, o educando a abandonar os estudos. Assim, é importante, que desde o início da escolaridade intelectual, a Orientação Educacional ensine o educando a estudar, através de sessões destinadas a todos os educandos de uma classe.
   Discriminar aptidões e aspirações do educando, a fim de melhor orientá-lo para a sua plena realização.
   Auxiliar o educando quanto ao seu autoconhecimento, à sua vida intelectual e à sua vida emocional.
   Orientar para o melhor ajustamento na escola, no lar e na vida social em geral. É fundamental a interação entre educando e professor, educando e seus colegas, bem como educando e sua família. É importante, também, que o educando saiba manter um comportamento adequado nas atividades fora da escola e do lar.
    Formar o cidadão que alimente dentro de si um sentimento de fraternidade universal, capaz de fazê-lo sentir-se irmão, companheiro e amigo de seu semelhante em todas as circunstâncias da vida.
   Trabalhar para a obtenção de um melhor cidadão, por parte do educando, para que este seja um membro integrado, dinâmico e renovador no seio da sociedade. Enfim, desenvolver ação para que se obtenha o cidadão consciente, eficiente e responsável.
  Levar a efeito melhor entrosamento entre escola e educando, com benefícios compensadores quanto à disciplina, formação do cidadão e rendimento escolar.
Prestar assistência ao educando nas dificuldades em seus estudos ou relacionamento com professores, colegas, pais ou demais pessoas.
     Levar cada educando a explicar e desenvolver suas virtualidades.
   Prevenir o educando com relação a possíveis desajustes sociais, que sempre estão eclodindo na sociedade, como fruto de uma dinâmica negativa de desagregação social.
    Possibilitar aos professores melhor conhecimento dos educandos, oferecendo, assim, maiores probabilidades de entrosamento positivo entre  ambos e mais adequada ação didática por parte dos professores, a fim de ser obtido maior rendimento escolar.
   Sensibilizar, de forma crescente, professores, administradores e demais pessoas que trabalham na escola, para que queiram melhorar suas perspectivas atuações, visando à melhor formação do educando.
    Realizar trabalho de aproximação da escola com a comunidade, a fim de proporcionar ao educando maiores oportunidades de conhecimento do meio e desenvolvimento comportamental de cidadão participante.
 Favorecer a educação religiosa, com suas perspectivas transcendentais, mas desvinculada do compromisso sócio-ideológico... O bem que a religião infunde pode levar a efeito, na busca da melhoria do funcionamento de qualquer regime, sem apelos ao ódio e destruição.
   Trazer a família para cooperar de maneira mais esclarecida, eficiente e positivista na vida do educando.
  Proporcionar vivências que sensibilize o educando para os valores que se deseja incorporar no seu comportamento.
    Trabalhar para instaurar na escola um ambiente de alegria, satisfação e confiança para que se estabeleça um clima descontraído, evitando os temores, frustrações e humilhações.
    Incentivar práticas de higiene física e mental, procurando conscientizar o educando em relação à importância e valor da saúde, que pode ser cuidada e preservada individualmente, educando por educando.
    Desenvolver admiração e respeito pela natureza, evitando depredá-la em quaisquer de seus aspectos: paisagem, fauna e flora.
  Desenvolver atividades de lazer, podendo, algumas delas, em caso de necessidade, transformar-se em atividades profissionais. Neste particular, orientar o emprego adequado e higiênico de horas de folga.
  Trabalhar para uma adequada formação moral do educando, imbuindo-o de valores éticos necessários para uma vida digna, humana e coerente, em que o respeito ao próximo deve ser o motivo principal.
   Favorecer a educação social e cívica do educando, sensibilizando-o para a cooperação social e deveres comunitários. Neste particular, incentivá-lo para a melhoria da estrutura e funcionamento da vida social, sem a marca de destruição, alertando-o, pois em relação a certos movimentos de fundo comunitário que pregam, em nome do bem, o ódio, a morte, a violência e a destruição.

Considerações Finais    Educar é, antes de tudo, um ato de interioridade. É inclinar o homem para que leia dentro de si. É um apelo ao desabrochar do ser.
    Educar significa realizar o homem em sua natureza autêntica, na integridade de suas verdadeiras possibilidade, em seu destino e plano de vida. O homem é pessoa e deve ser conduzido com toda a dignidade de pessoa, sem enxertos de outras que querem impor e fazer valer a sua pessoa no outro, distorcendo-o e despersonalizando-o. Educar é um processo individual e social de transformação perene das capacidades em habilidades, da ignorância ao conhecimento, dos impulsos aos ideais, do não ser ao ser atual.
    Embora se possa saber como, quando e onde intervir e que essa intervenção produz mudanças, sabe-se também que tais mudanças não dependem apenas das ações pedagógicas. As atitudes dos jovens não dependem unicamente da ação da escola, mas tem intrincadas implicações de natureza tanto psicológica quanto social, nas relações de vida familiar e comunitária.
    A grande tarefa da educação é recriar novos valores sublimes que mobilizem o homem a redefinir-se mais profundamente, a levar o homem a reencontrar-se em sua identidade autêntica como ser mais dimensionado. Todas as dimensões humanas são essencialmente convergentes e unificadoras.
    Nos valores nobres do homem se encontra primeiramente a si mesmo, em sua profunda interioridade e dignidade. Depois, irradia-se circularmente na comunhão com o outro, seu próximo, por um humanismo plenificador e, por fim, transcende verticalmente para o sumo bem, único fundamento perene de todos os valores, direitos e deveres, plenitude e felicidade.
    Ainda que vivendo num universo de transformação, em que apenas a lei da mudança parece não mudar, acreditei convictamente na capacidade de cada um em construir-se e reestruturar-se neste seu processo normal de criatividade.
   Somos uma mina inexaurível de plenitudes, uma fonte de necessidades em busca do desabrochamento total de nossa humanidade.
    Encontrar-se com a própria identidade e aceitar-se no que se é, a fim de tornar-se no que se pode e deve ser, na autenticidade da própria natureza, sempre será o princípio fundamental de partida de nossa formação e realização global.
Referência da matéria http://www.psicopedagogia.com.br